14 de julho de 2010

São Pedro e São Paulo: colunas da Igreja

No primeiro domingo de julho, a Igreja Católica no Brasil celebra a solenidade de São Pedro e São Paulo (festa que é celebrada no dia 29 de junho em Roma). Ambos são padroeiros da diocese de Roma, e são colunas da Igreja. São celebrados na mesma festa litúrgica seguindo a tradição que vem desde o século IV, e com maior solenidade, depois da Virgem Maria, São José e São João Batista.

Pedro foi pescador, segundo o próprio Evangelho.
O encontro com Jesus na margem do lago mudou sua vida. Ele deixou tudo para seguir-lo. No capítulo 16 de Mateus, Jesus questiona os apóstolos de que diz o povo ser Ele. Após perguntar isso aos próprios doze, Pedro é quem responde: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo!” (Mt 16, 16). Jesus o elogia dizendo que não foi a carne que o revelou essa verdade, mas o Pai. Pedro é aquele que recebe a revelação do Pai. Ele recebe as chaves do reino dos céus, o que ele desligar e ligar na terra, será desligado e ligado no céu. Toda a autoridade foi dada a Pedro, o que ele decidir, está decidido! E onde está Pedro hoje? É o Papa, é o seu sucessor Bento XVI, ele está na Igreja Católica!

Nós católicos não podemos deixar de nos alegrar e louvar a Deus por essa graça. Nossa Igreja foi fundada por Jesus (Mt 16, 18) e está fundamentada sobre a rocha que é o Santo Padre. A ele foi dada toda autoridade por Cristo, portanto, ele não erra! Seja em questão de moral, ou pastoral, ele não erra, porque não foi a carne que o revelou isso, mas o Pai! (Mt 16,17) Que possamos, seguindo o exemplo do povo na passagem de Atos dos Apóstolos 12, 1-11, rezar pelo Papa, pois a Igreja rezou por Pedro e ele foi libertado. Nossa oração pode salvar o Santo Padre de toda a perseguição e quebrar todas as cadeias!

Paulo pode ser considerado o maior missionário e teólogo de todos. Sua coragem nos deixa ainda hoje perplexos. Andou quilômetros para fundar comunidades de discípulos e discípulas de Jesus. Fez o encontro com Jesus no caminho de Damasco: passou de perseguidor de cristãos para o apóstolo dos gentios. Eis a obra que o Senhor pode fazer em nossas vidas, pode transformar nossos corações como fez com Paulo. No fim de sua vida Paulo aguarda a coroa da justiça, reservada para todos aqueles que esperam o Senhor com amor (2 Timóteo 4, 8). A exemplo de Paulo a Igreja deve ser missionária, senão peca contra sua essência.

Que possamos clamar o Espírito Santo sobre a Igreja e sobre o Papa Bento XVI, pois o poder do inferno nunca prevalecerá contra ela (Mt 16, 18). Que a perseguição, a calúnia, o combate espiritual nunca faça a Igreja esmorecer. E que tudo isso seja pelo poder de nossa oração.


Colaboração: Jonas Emerim Velho
Seminarista da Diocese de Criciúma.

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